sexta-feira, 15 de abril de 2011

Beija- Flor

Ficheiro:Haeckel Trochilidae.jpg
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Ilustração presente no livro Kunstformen der Natur
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Amo as flores e não poderia deixar de amar quem as beija com tanta devoção, o beija flor.
Queria ser uma flor só para ter a sensação de sentir seu beijo.
Querido beija-flor hoje sou sua flor mais linda e cheirosa, voa no Simplesmente Mulher,hoje aqui é seu jardim,beije todas as flores que aqui estiverem lendo esse texto e as faça sentir um grande bem estar em sua mente, em seu corpo, em sua alma.
Bem vindo ao continente dos Beijas-flores.
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Hylocharis chrysura, espécime brasileiro de beija-flor.
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O beija-flor, colibri ou cuitelo é uma ave da ordem Trochiliformes, que inclui apenas a família Trochilidae e seus 108 gêneros.
 Existem 322 espécies conhecidas. 
No Brasil, alguns gêneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do gênero Phaethornis ou os bicos-retos do gênero Heliomaster. 
No antigo sistema classificativo, a família Trochilidae integrava a ordem Apodiformes, juntamente com os andorinhões.
 Entre as características distintivas do grupo, contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, 8 pares de costelas, 14 a 15 vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada.
O grupo é originário das Américas e ocorre desde o Alasca à Terra do Fogo. 
A maioria das espécies é tropical e subtropical e vive entre as latitudes 10ºN e 25ºS. 
A maior biodiversidade do grupo encontra-se no Brasil e no Equador, que contam com cerca de metade das espécies conhecidas de beija-flor. 
Os troquilídeos estão ausentes do Velho Mundo, onde o seu nicho ecológico é preenchido pela família Nectariniidae (Passeriformes).
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Eupetomena macroura, Tesoura. Espécime brasileiro de beija-flor em seu ninho.
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Características físicas
Os beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média 6 a 12 cm de comprimento e pesam 2 a 6 gramas. 
O bico é normalmente longo, mas o formato preciso varia bastante com a espécie e está adaptado ao formato da flor que constitui a base da alimentação de cada tipo de beija-flor. 
Uma característica comum é a língua bifurcada e extensível, usada para extrair o néctar das flores.
O esqueleto e constituição muscular dos beija-flores estão adaptados de forma a permitir um vôo rápido e extremamente ágil. 
São as únicas aves capazes de voar em marcha-ré e de permanecer imóveis no ar. 
O batimento das asas é muito rápido e as espécies menores podem bater as asas 70 a 80 vezes por segundo. Em contraste, as patas dos beija-flores são pequenas demais para a ave caminhar sobre o solo. 
As fêmeas são em geral maiores que os machos, mas apresentam coloração menos intensa.
Vivem em média 12 anos e seu tempo de incubação é de 13 a 15 dias.
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Phaethornis eurynome, Rabo-branco-da-mata.
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Tal como a maioria das aves, o sentido do olfato não está muito desenvolvido nos beija-flores; a visão, no entanto, é muito apurada. 
Além de poderem identificar cores, os beija-flores são dos poucos vertebrados capazes de detectar cores no espectro ultravioleta.
A alimentação dos beija-flores é baseada em néctar (cerca de 90%) e artrópodes, em particular moscas, aranhas e formigas. 
Os beija-flores são poligâmicos.
Aproveitando a grande necessidade que os beija-flores têm de um alimento energético de rápida utilização, como o néctar, que contém carboidratos em concentração variável em torno de 15 a 25%, é possível atraí-los para fontes artificiais de soluções açucaradas, os chamados "bebedouros" para beija-flores. 
Trata-se de recipientes com corolas artificiais onde é colocada uma solução açucarada cuja concentração recomendada é de 20%. 
Uma crença, que tudo indica foi iniciada a partir de uma publicação de autoria do naturalista Augusto Ruschi, diz que o uso desses bebedouros pode ocasionar doenças nessas aves, podendo até matá-las. 
Porém não há, na literatura ornitológica, nenhum trabalho científico comprovando isto. 
Essa crença tornou-se extremamente difundida na população. 
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Ficheiro:Leucochloris albicollis.jpg
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Leucochloris albicollis, Papo branco
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A doença à qual Ruschi se referiu seria a candidíase, infecção oportunista causada pelo fungo Candida albicans, que acometeria a boca dos beija-flores. 
É possível que esse autor tenha de fato observado essa doença em seus beija-flores, mantidos em viveiros, pelo fato de se encontrarem imunodeprimidos pelas próprias condições do cativeiro.
 De qualquer forma, é aconselhável que todos que forem se utilizar desse artifício para atração de beija-flores para seus jardins, sacadas, etc., procedam à limpeza diária dos bebedouros e à troca da solução açucarada, preparada sempre com açúcar comum, evitando utilizar mel, açúcar mascavo e outros preparados com maior facilidade de fermentação.
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Ficheiro:Beija-flor Bebedouro1.jpg
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Clytolaema rubricauda, fêmea do Rubi-brasileiro. Beija-flor comum nas áreas de altitude da Serra da Mantiqueira, Brasil.
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Alimentação Artificial
Havendo a disponibilidade do alimento artificial, normalmente os beija-flores o procuram complementando, com louvor, seu provimento energético. 
Esse alimento fornecido auxilia os beija-flores, porém alguns cuidados são necessários.
Em áreas com desequílibrio da vegetação natural ou mesmo em certos períodos do ano, quando há maior escassez de alimento, os beija-flores tendem a se especializar nos bebedouros. 
A hipótese é que essa fase de especialização pode provocar um desequílibrio no organismo do animal, debilitando o seu sistema imunológico. 
Foi observado, principalmente nestes períodos de escassez, um aumento de doenças nestes pássaros, especialmente aquelas provocadas por fungos. 
Isso provavelmente pode ter origem na carência de alguns nutrientes que normalmente seriam encontrados em fontes naturais de alimento, como o néctar e artrópodes. 
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Ficheiro:Chlorostilbon lucidus.jpg
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Chlorostilbon lucidus, Verdinho-do-bico-vermelho aninhado.
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Com a adição de sal na dieta líquida, percebeu-se um aumento na resistência às doenças, tornando-se incomum ver pássaros enfermos.
 Desta forma, além da troca diária da calda açucarada, é aconselhável acrescentar também uma pequena pitada de sal (NaCl). 
Na dosagem, o exagero de sal prejudica os pássaros, assim o ideal seria imitar a concentração do soro fisiológico.
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Ficheiro:Beija-flor Bebedouro2.jpg
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Bebedouro, com discos preenchidos de água no alto e na base, para limitar acesso de insetos.
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Com relação à limpeza dos bebedouros, outrossim é importante mantê-los longe de insetos como formigas, vespas, baratas, etc. 
Tais insetos, além de competir pelo alimento com os pássaros, carregam parasitas, especialmente fungos que infectam os bebedouros. 
Um sinal vísivel, da infestação por fungos, é o pronto escurecimento do bocal e até pétalas das flores artificiais, logo após a visita dos insetos. 
Sendo assim é recomendável utilizar modelos de bebedouros que tenham algum dispositivo limitador de formigas, etc.
 Quando se notar o escurecimento das flores de plásticos, estas devem imediatamente ser esterilizadas com cloro (destinado a purificar alimentos, jamais usar produtos comuns de limpeza) e bem enxaguadas antes de serem reutilizadas.
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Ficheiro:Chlorostilbon elegans.jpg
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Chlorostilbon elegans, Esmeralda de Gould
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Uma prática condenável é completar o nível dos bebedouros com mais calda.
 A presença eventual de algum pássaro doente pode contaminar outros beija-flores, através do próprio bebedouro. 
Dessa maneira, particularmente quando o nível do líquido está próximo do fim, aumenta a concentração de possíveis elementos patogênicos. 
Ademais, ocorre que no preparado, bactérias rapidamente fermentam o açúcar dissolvido, produzindo-se substâncias nocivas às aves.
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Florisuga mellivora cropped.jpg
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Beija-flor -azul-de-rabo-branco
Florisuga mellivora é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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 Em avançado processo de fermentação, é perceptível um característico odor de azedo e em alguns casos até um leve aroma alcoólico. 
Para reduzir todos esses riscos, o procedimento correto é diariamente trocar completamente a água adocicada e higienizar os bebedouros.
Seguindo esses métodos simples, os beija-flores tenderão a estar sempre saudáveis e portanto concedendo sua beleza para todos os admiradores de pássaros.
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Ficheiro:Haaksnavelkolibrie.jpg
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Eutoxeres condamini
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Reprodução
Certas espécies como a Leucochloris albicollis, apreciadora das regiões de altitude da Mata Atlântica, são bastante canoras. 
O macho, desta espécie, emite um característico e longo trinado para atrair a fêmea e se acasalar.
É a fêmea que constrói o ninho e cuida da incubação. 
Normalmente dura de 16 a 17 dias a eclosão dos dois ovos que costumam ter a cor branca. 
Até os filhotes saírem do ninho ainda vai um período de 20 a 30 dias nos quais permanecem sendo alimentados pela mãe.
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Amazilia fimbriata. Garganta-verde em pleno vôo.
Amazilia é um género de beija-flores da família Trochilidae.
 Estas espécies podem ser encontradas na América Central e do América do Sul.

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O formato do ninho e material de construção varia de espécie para espécie, assim como a dimensão dos ovos. 
A maioria costuma ter o ninho em forma de tigela utilizando materiais como fibras vegetais, folhas, teias de aranha para dar coesão externa, musgo e líquens. 
Todos com aparência muito delicada.
Contudo algumas espécies como a Phaethornis eurynome (Rabo-branco-da-mata), típica da Mata Atlântica, constróem o ninho em forma de uma bola ovalada trançada com musgo. 
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Campylopterus Obscurus - Gould.jpg
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Asa-de-sabre é o nome comum dado aos beija-flores classificados no género Campylopterus.
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Assemelha-se a uma rede pendente, porém presa por um único fio (este com cerca de quinze centímetros) no galho de uma planta a cerca de dois metros de altura em média. 
Seu ninho é revestido com líquens e sob o calor da incubação, os ovos acabam tingidos por eles.
 A entrada é pela lateral, próxima à base. 
Com esta forma, o ninho fica fechado por cima e protegido da chuva. 
Mas devido ao seu diminuto tamanho, curiosamente a longa cauda da fêmea pende pelo lado externo.
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Colibri delphinae
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Colibri delphinae
Colibri é um género de beija-flores que ocorre na América Central e do Sul. 
O grupo inclui quatro espécies, três das quais existentes no Brasil. Habitam zonas de floresta montanhosa.
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Haeckel Lophornis.jpg
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Lophornis é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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Conservação
Duas espécies de beija-flor extinguiram-se no passado recente: "Esmeralda de Brace" (Chlorostilbon bracei) e "Esmeralda de Gould" (Chlorostilbon elegans).
 Das 322 espécies conhecidas, a IUCN lista 9 como em perigo crítico de extinção, 11 como em perigo e outras 9 como vulneráveis. 
As maiores ameaças à preservação do grupo são a destruição, degradação e fragmentação de seus hábitats.
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Ficheiro:Red-billed Streamertail 2506104129.jpg
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Trochilus é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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Ficheiro:Nazca colibri.jpg
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Foto aérea da imagem de beija-flor estilizado nas linhas de Nazca no Peru
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REFERÊNCIAS CULTURAIS:
Os beija-flores estão representados:
No brasão de armas e na moeda de 1 cêntimo de Trinidade e Tobago.
Nas linhas de Nazca.
Na cédula de R$ 1,00.
No símbolo da Prefeitura Municipal de Betim, Minas Gerais.
Na música Cuitelinho, do folclore popular de Minas Gerais.
Na música brasileira Ai que Saudade D'ocê.
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Stripe-tailed Hummingbird.jpg
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Eupherusa é um género de beija-flor da família Trochilidae

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Cynanthus latirostris
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Cynanthus é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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ThaluraniaGlaucopis200805DarioSanches.jpg
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Thalurania é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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fêmea
Fêmea
macho
Macho
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O beija-flor Rubi Brasileiro (Clytolaema rubricauda) é uma espécie de colibri que habita a orla de florestas (Mata Atlântica), matas secundárias, jardins e parques do leste do Brasil. 
É o único do gênero Clytolaema.
Um dos mais agressivos em relação a sua fonte de alimento. 
Costuma atacar e perseguir os colibris invasores, inclusive outras espécies.
É um visitante muito usual dos alimentadores artificiais.

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Heliodoxa jacula
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Heliodoxa jacula
Heliodoxa é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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Boissonneaua flavescens
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Boissonneaua flavescens
Boissonneaua é um género de ave da família Trochilidae (beija-flores).
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CollaredInca.jpg
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Coeligena é um género de ave da família Trochilidae (beija-flores).
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Heliangelus spp-Keulemans.jpg
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Heliangelus é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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Heliothrix phaïnolæma + Till. bulbosa - Gould -Humm .jpg
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Heliothryx é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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Heliomaster longirostris
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Heliomaster longirostris
Bico-reto é o nome vulgar dos beija-flores classificados no género Heliomaster.

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Ficheiro:Calliphlox bryantae.jpg
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Calliphlox é um género de ave da família Trochilidae (beija-flores).
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Calypte helenae ampliado.jpg
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Mellisuga é um género de beija-flor da família Trochilidae.
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Chifre-de-ouro (Heliactin cornuta) é um beija-flor (colibri), pertencente à família Trochilidae.
 Essa espécie é originária do Brasil. 
É considerada extinta no estado de São Paulo. 
É a única espécie do gênero Heliactin.
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Não tem todas as espécies, mas vocês devem ter notado que tem algumas espécies de beija-flor que esta extinto e outros que podem a qualquer momento serem extintos completamente.
Com certeza a culpa não é deles e sim nossa,devemos poupa-los de tamanha tristeza, se põe no lugar deles,não poder perpetuar sua espécie e garanto que é muito mais belo estar com eles do que muitos seres humanos que só pensam em destruir a natureza por dinheiro,acabam com seu habitat  e alguns só existe um único representante de sua espécie.
Vamos acordar e refletir o que estamos fazendo com nossa natureza e com nossas vidas.
Para mim é falta de AMOR.
Quem ama não mata, não destrói.
Uma pessoa que destrói a natureza precisa urgentemente de um encontro consigo mesmo, afinal ela esta destruindo a si própria,mas precisa de exteriorizar sua destruição,pois no seu interior a destruição já esta bem nitída, bem visível.
Preservando a natureza estamos preservando a nós mesmos.
Estamos usando a verdadeira linguagem do AMOR.
(Cacau)
Bjossssssss!!!
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"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. 
Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. 
Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem." 
(Monteiro Lobato)
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Fonte de Pesquisa:
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Ficheiro:Haeckel Trochilidae.jpg

2 comentários:

  1. Voa beija flor
    Voa por sobre os jardins
    Voa ligeiro e rasante
    Voa beija flor
    Sobrevoa as flores
    Encontre-a
    Pelo perfume encontraras
    Voa beija flor
    Encontre a minha
    Flor de jasmim!
    Dá lhe um beijo por mim

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  2. Olá querido amigo Manoel!
    Que linda poesia amigo,linda,linda...
    Sabe que o beija-flor achou a Flor de Jasmin direitinho e ela ficou toda contente com o beijo dele.Amei amigo,que forma singela mais linda que já até hoje.Ainda mais um beija-flor que eu amo.
    Obrigado por sua presença querido.
    Seja sempre bem vindo!
    Bjos em seu coração com cheirinho de Jasmin.

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Obrigado por sua linda presença e seu comentário.

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