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domingo, 1 de março de 2015

Grupo de Valsa " Amor Eterno"

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Pessoas que fazem a diferença são desses seres que nosso mundo precisa urgentemente, pessoas que por mais que as condições digam não a elas, por mais e mais razões que elas tem de muitas vezes serem amarguradas, egoístas... Essas pessoas fazem seus destinos, escrevem suas histórias com tanta leveza e beleza que Deus sorri para elas e diz: Ainda que muitos digam não a vocês eu estou aqui e eu digo sim, vá em frente. Você pode competir com qualquer pessoa e vence-la , mas vencer a si mesmo é o maior desafio que você encontrará em sua trajetória.  Você pode estar onde for e como for, imerso em lugares onde você pensa que ali nada irá brotar, é nesse lugar que nascem idéias que perfumam a vida de muitas pessoas. 
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Aqui começa a história de uma pessoa que com a dança faz a diferença em sua vida e na vida de muitos jovens, aqui começa a história do "  Grupo de Valsa "Amor Eterno".
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Se o impulso para a vida estivesse adormecido na alma dos moradores de Cajazeiras, jamais eles veriam a beleza e sutileza que a dança proporciona a seus corações.
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No ano de 2000 no projeto 'Samp' (Semana de Arte, Música e Poesia), no Colégio Edvaldo Brandão Correia. Os alunos reuniram-se com José Arlindo, conhecido na localidade como Cachorrão, e José Wilson, trazendo a idéia do baile debutante para o projeto da escola, onde existiam outras modalidades, a exemplo do pagode, hip-hop e da dança afro. 
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No decorrer dos anos, alguns alunos do projeto se empolgaram com a valsa e resolveram criar grupos. Um desses estudantes que foram conquistados pelo ritmo, foi Emanuel Costa, o Mané. Depois de sair de uma festa de 15 anos e ver que muitas pessoas ficaram encantadas pelo balé apresentado, o rapaz teve a sacada de criar o ‘Amor Eterno’, em 2007. Inicialmente, a idéia dele era despertar nos jovens da comunidade a vontade de dançar e conhecer a modalidade, que era desvalorizada e discriminada.
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Ao longo desses sete anos, o grupo passou a ser reconhecido e valorizado pelas apresentações que fazia nas festas, chegando a ser convidado pelo programa Mosaico Baiano, da TV Bahia. Entretanto, o grupo viu a possibilidade de fazer muito mais do que simples apresentações.
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“Um dos momentos que marcaram o grupo foi a visita ao Asilo São Lazaro, localizado na Estrada Velha do Aeroporto. Após a apresentação, tivemos um momento mágico, único e emocionante, no qual ficamos mais próximos dos idosos trocando informações, carinho e atenção. No momento da despedida, alguns idosos nos surpreenderam ao solicitar a nossa permanência no local. Afirmamos que retornaríamos para novas visitas, quando veio uma das idosas com lágrimas nos olhos e muito triste disse-nos: ‘Eu sei que vocês não vão retornar, assim como meu filho que disse que retornaria e já espero há 30 anos’. Com esse desabafo resolvemos sempre realizar ações sociais nos asilos e nos locais mais carentes”, disse Mané, criador do grupo.
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Além da ajuda às instituições carentes, o conjunto luta contra o preconceito aos homossexuais. “Nós temos amigos que são gays e isso me mostrou que é importante mostrar que eles tem valores. No começo, alguns do ‘Amor’ tinham um certo preconceito, mas perceberam que é preciso conviver com as diferenças”, completou Emanuel.
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Para continuar mantendo o sonho de 30 pessoas, número de integrantes no ‘Amor Eterno’, o grupo sobrevive de eventos privados nos quais é cobrada uma taxa que varia de acordo com a quantidade de dançarinos que se apresentam, normalmente são solicitados dez casais e o valor cobrado, neste caso, é de R$ 800 + transporte. Este valor é revertido para manutenção dos figurinos, calçados, acessórios, maquiagens, além do momento social.
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A junção de Amor Eterno & Império
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O presidente atual do Grupo de Dança Império antes da criação do mesmo era componente do Grupo de Dança Amor Eterno situado em Cajazeiras Onze em setembro de 2013. Depois de participar de vários eventos e festivais de valsa, resolveu dar inicio ao projeto desenvolvido em 2011. 
Em 21 de setembro de 2013 Adilson Santana presidente atual do Grupo de Dança Império começou a executar ações sociais que tem como objetivo ocupar o tempo ocioso dos jovens, promovendo lições de moral e respeito na comunidade de Cajazeiras. No final de 2014 o Grupo de Dança Império passou por problemas internos, o que abalou e prejudicou consideravelmente a estrutura do grupo, na mesma época o Grupo de Dança Amor Eterno também enfrentava problemas internos ao ponto de dar fim ao grupo e marcar sua volta em março de 2015. O presidente do Grupo de Dança Império Adilson Santana presenciando o que ocorria nos dois grupos , entrou em contato com Emanuel Costa o presidente do Grupo de Dança Amor Eterno e propôs a junção dos dois grupos, com o propósito de enfrentarem juntos os problemas e assim se tornarem mais fortes no mundo da Valsa.
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A semente de fazer a diferença esta dentro de cada um de nós, esperando apenas que comecemos a planta- la, não importa onde seja, importa que façamos ao invés de esperar que os outros façam.
Que todos possam ter esse Grupo de Valsa " Amor Eterno" como um referencial de que quando você sonha você vai longe.
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Conheço e admiro muito um dos que compõem esse Grupo de Dança que é o Caique Batista
(Conhecido por mim como VBN, o que sempre admirei nele foi a educação, a educação abre muitas portas e tenho certeza que abrirá muitas em sua trajetória.
Desejo de coração que o Grupo de Valsa Amor Eterno construa fortalezas com as pedras que se colocaram em seus caminhos e que em hipótese nenhuma esqueçam que Deus nos deu os sonhos pra sonhar e concretizá-los com a força de nossas almas.
Um grande beijo ao Grupo de Dança Amor Eterno .
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(Sharmayla Amar)
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Créditos de texto e imagens:
 Emanuel Costa
Adilson Santana
Talita Sueli

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Valsa

Ficheiro:Tanzturnier 59.JPG
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Valsa (do alemão Walzer) é um gênero musical erudito de compasso binário composto (embora muitas vezes, para facilitar a leitura, seja escrita em compasso ternário). 
As valsas foram muito tocadas nos salões vienenses e muito dançada pela elite da época.
Durante meados do século XVIII, a allemande, muito popular em França, já antecipava, em alguns aspectos, a valsa. Carl Maria von Weber, com as suas Douze Allemandes, e, mais especificamente com o Convite à dança (também conhecido por Convite à valsa), de 1820, pode ser considerado o pai do gênero.
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Os compositores mais famosos do estilo são os membros da família Strauss, Josef e Johann Strauss. 
O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Frédéric Chopin, Johannes Brahms e Maurice Ravel. Johann Strauss II compôs mais de duzentas valsas.
 Atualmente as valsas são regularmente interpretadas pelas mais importantes orquestras mundiais.
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O gênero musical gerou danças com braços entrelaçados ao nível da cintura, tornou-se logo uma dança independente com contato mais próximo entre os parceiros. 
No fim do século XVIII a dança passou a ser aceita pela alta sociedade - especialmente pela sociedade vienense.
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Valsa no Brasil
A valsa chegou ao Brasil com a transferência da corte portuguesa ao país, em 1808. 
A música foi apresentada em salões onde a elite do Rio de Janeiro dançava. 
Depois chegou outro gênero musical, a polca, em 1845. 
Ao longo da segunda metade do século XIX a valsa continuou a ter grande aceitação e foi, nas palavras do estudioso José Ramos Tinhorão, "um dos únicos espaços públicos de aproximação que a época oferecia a namorados e amantes".
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Entre os músicos brasileiros que fizeram obras neste gênero estão os compositores Villa Lobos, Carlos Gomes e Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu, Pixinguinha, Tom Jobim e Chico Buarque. 
Além disso, a música sertaneja e a música regionalista tradicionalista assumiu esse ritmo em suas canções, seus representantes mais conhecidos são: Zé Fortuna & Pitangueira e Zé Corrêa.
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Tradição
As valsas são muito utilizadas em bailes de debutantes e casamentos.
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Valsas
Valsa do Imperador, Op. 437, de Johann Strauss II
Danúbio Azul (1867) de Johann Strauss II
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Fonte de Pesquisa:
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Ficheiro:Tanzturnier 59.JPG

Salsa

A dança salsa
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A música hoje chamada salsa é uma mescla de ritmos afro-caribenhos, tais como o son montuno, o mambo e a rumba cubanos, com a bomba e a plena porto-riquenhas.
 A salsa nasceu em Cuba por volta dos anos 1960 e é uma espécie de adaptação do mambo da década de 1950. 
Recebeu ainda influências do merengue (da República Dominicana), do calipso de Trinidad e Tobago, da cumbia colombiana, do rock norte-americano e do reggae jamaicano.
 Hoje, é uma mistura de sons e absorve influências de ritmos mais modernos como rap ou techno.
 A dança é caracterizada pelo compasso quaternário.
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Salsa, em castelhano, significa "tempero" e a adoção do nome quis transmitir a ideia de uma música com "sabor". 
O movimento que originou este novo estilo de música latino-americana começou em Nova Iorque, quando um grupo de jovens músicos começou a mesclar sons e ritmos visando a criar uma sonoridade que tivesse um "sabor" latino-americano.
A salsa debutou no Hotel Saint-George no Brooklyn (Nova Iorque), onde o grupo Lebron Brothers, de origem porto-riquenha, entusiasmou o público no início dos anos 1970. 
Daí, se espalhou entre as comunidades latino-americanas nos EUA e Porto Rico, depois em Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países de língua espanhola. 
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Nomes como Tito Puente, Celia Cruz, Johny Pacheco, Hector Lavoe e Willie Colón (La Fania) se tornaram expoentes do gênero.
Nos anos 1980, a salsa foi invadida pelo merengue da República Dominicana e também pela música disco. Neste momento, surgiu uma nova geração de músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que começaram a mudar o panorama da música latina criando a chamada "salsa erótica" - para muitos, uma traição do próprio caráter da salsa, machista, forte, ligada às ruas.
 No entanto, esta salsa erótica ou sensual trouxe nova atenção ao gênero.
Na década de 1980, a salsa se espalhou pelo México, Argentina, Europa e chegou ao Japão, onde surgiu a Orquestra de La Luz, banda onde todos os integrantes são japoneses. 
Enquanto isto, o ritmo do merengue se tornava mais e mais popular em países como Porto Rico e era o ritmo que embalava as discotecas de música latina.
Um país no qual se produziu, nos últimos anos, uma expansão da salsa com maior vigor é a Colômbia, destacando-se Joe Arroyo, o grupo Niche e a orquesta Guayacán. Entre os híbridos mais recentes da salsa, destacam-se os chamados "mereng-house", a "salsa merengue" e "salsa gorda".
A salsa foi difundida pelo bailarino Fernando Claumann.
Em 2000, surgiu a primeira companhia especializada em salsa no Brasil, a Conexión Caribe Companhia de Danças, que, em 2001, criou o Encontro Nacional de Salsa, evento anual que, a partir de 2003, se transformou no Congresso Mundial de Salsa do Brasil, um dos maiores eventos do gênero no mundo.
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Fonte de Pesquisa:
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A dança salsa

domingo, 24 de abril de 2011

Tango

Ficheiro:Tango-Show-Buenos-Aires-01.jpg
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Um espetáculo de tango em Buenos Aires
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O tango é um tipo musical e uma dança a par. 
Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. 
A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados.
 Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar".
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Origem da música
Sua origem encontra-se na área de Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu.
A música do tango não tem uma origem muito clara. 
De acordo com estudos que não dispõem de numerosa documentação, o tango descenderia da habanera e se interpretava nos prostíbulos de Buenos Aires e Montevidéu, nas duas últimas décadas do século XIX, com violino, flauta e guitarra (violão). 
Nessa época inicial era dançado por dois homens, daí o fato dos rosto virados, sem se fitar. 
Depois, já nos anos 1910, como o sucesso em Paris foi aceito pela aristocracia platina.
O escritor e polemista argentino Jorge Luis Borges afirmou que por suas características o tango só poderia ter nascido em Montevidéu ou Buenos Aires.
 O bandoneón, que atualmente caracteriza o tango, chegou à região do Rio da Prata por volta do ano 1900, nas maletas de imigrantes alemães. 
Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e provavelmente interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras como de polcas.
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Tango dance 02.jpg
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Características
O Tango mescla o drama, a paixão, a sexualidade, a agressividade, é sempre e totalmente triste. 
Como dança é "duro", masculino, sem meneios femininos, a mulher é sempre submissa. 
O ritmo é sincopado, tem um compasso binário.
 A síncope é de uma nota tocada no tempo fraco que se prolonga até um tempo forte, o que movimenta a música e desloca acentuação do ritmo.
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Tango em Buenos Aires.
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Época de Ouro
O tango argentino , ou rio-platense , começou a ultrapassar fronteiras já no início do século XX , quando marinheiros franceses levaram ao seu país natal o tango do uruguaio Enrique Saborido La morocha,isso por volta de 1907 ; Aliás Paris se apaixonou pelo tango , uma dança exótica e sensual para os parisienses, que levou muitos artistas argentinos e uruguaios viajassem e até se radicassem na capital francesa. 
Os pesquisadores do gênero identificam duas fases de ouro do tango,a primeira nos anos 20 , quando várias figuras do ambiente artístico de Buenos Aires e Montevidéu , inclusive muitos literatos como José Gonzalez Castillo e Fernán Silva Valdez canalizassem seus esforços no fomento da música popular rio-platense,e em especial do tango . 
Nos anos 20 , cantores como Carlos Gardel,Ignacio Corsini e Agustín Magaldi, e cantoras como Rosita Quiroga e Azucena Maizani , venderam muitos discos na florescente indústria discográfica argentina e difundiram o tango para fora da Argentina. Os anos 40 marcam a segunda época de ouro do tango , quando novos valores do tango como Aníbal Troilo , Astor Piazzolla , Armando Pontier se juntam a nomes consagrados como Francisco Canaro e Carlos di Sarli , isso sem contar o fenômeno de popularidade que foi a típica de Juan D'Arienzo.
O Tango foi considerado um Patrimonio Cultural da Humanidade da Unesco em 30 de setembro de 2009, em Dubai.
Existiu também o tango brasileiro muito em voga no início do século vinte no Rio de Janeiro. Muitos dizem que ele nada mais era que uma denominação do maxixe, devido ao fato de este ter sido proibido.
Daí editarem as canções com o gênero descrito por "tango brasileiro". 
Outros contestam essa história dizendo que há diferença entre o tango brasileiro e o maxixe e esta se daria pela presença de uma pausa na primeira semicolcheia do primeiro tempo, que o tango não possuiria.
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Há diferentes tendências em seu estilo. 
O tango-canção, tango canyengue, o tango milonga, tango romanzae o tango jazz. 
Hoje em dia é possível até encontrar estilos como tango rock e electrotango, ou tango eletrônico (o electrotango pode ser conferido nos trabalhos dos grupos Bajofondo e Gotan Project).
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Compositores
Alguns compositores tradicionais do tango:
Alfredo Le Pera
Ángel Villoldo
Aníbal Troilo
Ástor Piazzolla
Carlos di Sarli
Carlos Gardel
Edgardo Donato
Eduardo Arolas
Enrique Santos Discépolo
Francisco Canaro
Gerardo Matos Rodríguez
Horacio Salgán
Hugo del Carril
Juan de Dios Filiberto
Julio Sosa
Mariano Mores
Osvaldo Fresedo
Osvaldo Pugliese
Juan D'Arienzo
Julio de Caro
Roberto Firpo
Francisco Lomuto
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Fonte de Pesquisa:
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Um espetáculo de tango em Buenos Aires.

Sapateado

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Sapateado é um estilo de dança, originalmente irlandesa, na qual os dançarinos produzem sons sincopados, ritmados com os pés.
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História do sapateado
Sem registros históricos que possam precisar datas e locais, sabe-se muito pouco a respeito das origens do sapateado: algumas das suas primeiras manifestações datam de meados do século V.
 Posteriormente, desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. 
Os operários costumavam usar tamancos (clogs) para isolar a umidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. 
Por volta de 1800 sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. 
O calçado era mais flexíveis, feito de couro, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de metal (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.
Nos Estados Unidos desenvolveu-se o chamado sapateado americano, introduzido no país por volta da primeira metade do século 19, na fusão que uniu ritmos e danças dos escravos, que já possuiam um estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, com os estilos de sapateado praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses.
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A forma irlandesa do sapateado - também chamada de Irish Tap Dance - concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos realizam sua Tap Dance esbanjando ritmos sincopados e movimentos com o corpo todo, abrindo a dança para o estilo próprio de cada executor. 
O sapateado americano acresecentou à forma irlandesa da dança toda a riqueza musical e de movimentos dos ritmos dançados pelos africanos e com isso criou uma modalidade de dança ímpar e que se espalharia, posteriormente, por todo o território dos EUA e, durante o século XX, diversos outros países.
A partir da década de 30 o sapateado ganhou força e popularidade com os grandes musicais, que contavam com a participação de nomes como Fred Astaire, Gene Kelly, Ginger Rogers, Vera-Ellen e Eleanor Powell. Depois de um período de declínio do final da década de 50 ao inicio dos anos 70, nomes como Gregory Hines e, em especial, Brenda Bufalino (diretora da American Tap Dance Foundation) revitalizaram o sapateado americano, impulsionando toda uma nova geração, de onde surgiram nomes como o do grande astro Savion Glover, recentemente coreógrafo dos pinguins do filme Happy Feet.
Profissionais de sapateado americano realizam periodicamente workshops e shows internacionais, levando a arte do sapateado para diversos países: além da Irlanda e Estados Unidos, países como França, Austrália, Alemanha, Espanha, Israel e Brasil possuem grupos, coreógrafos e estúdios de sapateado de expressão. 
O Brasil, em particular, recebe anualmente diversos profissionais americanos como forma de intercâmbio entre os grandes mestres da tap dance e os diversos núcleos de sapateado existentes por todo o território nacional.
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Fonte de Pesquisa:
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Balé

Ficheiro:Edgar Germain Hilaire Degas 005.jpg
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Pintura de bailarinas feita por Edgar Degas, 1872.
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Balé (do francês Ballet) é o nome dado a um estilo de dança que se originou nas cortes da Itália renascentista durante o século XV, e que se desenvolveu ainda mais na Inglaterra, Rússia e França como uma forma de dança de concerto. 
As primeiras apresentações diante da platéia eram feitas com o público sentado em camadas ou galerias, disposto em três lados da pista de dança.
 Elas são realizadas principalmente com o acompanhamento de música clássica.
O balé é um tipo de dança influente a nível mundial que possui uma forma altamente técnica e um vocabulário próprio. 
Este gênero de dança é muito difícil de dominar e requer muita prática. 
Ele é ensinado em escolas próprias em todo o mundo, que usam suas próprias culturas e sociedades para informar esse tipo de arte. 
As diferentes técnicas de balé, entre elas mímica e atuação, são coreografadas e realizadas por artistas formados e também acompanhadas por arranjos musicais (geralmente de orquestra mas, ocasionalmente, vocal).
 É um estilo equilibrado de dança que incorpora as técnicas fundamentais para muitas outras formas de dança. 
A sua forma mais conhecida é o balé romântico ou "Balett Blanc", que valoriza a bailarina em detrimento de qualquer outro elemento, focando no trabalho de pontas, fluidez e movimentos acrobáticos precisos. 
Esta forma utiliza como figurino o convencional tutu francês de cor branca.
Atualmente existem várias outras modalidades de balé, entre eles balé expressionista, neoclássico e modalidades que incorporam elementos da dança moderna.
Os princípios básicos do balé são: postura ereta; uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores), movimentos circulares dos membros superiores, verticalidade corporal, disciplina, leveza, harmonia e simetria.
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Etimologia
A palavra balé vem do inglês "ballet" que por sua vez foi pega emprestada do francês por volta de 1630. 
A palavra francesa tem sua origem na palavra italiana "balleto", diminutivo de ballo (dança), que vem do latim "ballare", que significa dançar , e que por sua vez vem do grego "βαλλίζω" (ballizo), que significa "dançar, saltar sobre".
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Ficheiro:Ballet 1582.png
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Representação de um Balé perante Henrique III e sua Corte, na Galeria do Louvre.(folio, Paris, Mamert Patisson, 1582.)
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História
O balé surgiu no século XV, durante a Renascença, nas cortes italianas, embora o seu desenvolvimento tenha sido maior nas cortes francesas, no século XVII, durante o reinado de Luís XIV, fato que refletiu diretamente no vocabulário do balé. 
Apesar das grandes reformas de Noverre no século XVIII, o balé entrou em declínio na França depois de 1830. Entretanto ele continuou a ser aperfeiçoado na Dinamarca, Itália e Rússia.
Às vésperas da Primeira Guerra Mundial este gênero de dança foi reintroduzido na Europa Ocidental por uma empresa russa: a Ballets Russes de Sergei Diaghilev, que veio a ser influente em todo o mundo.
 A companhia de Diaghilev se tornou o destino de muitos dos bailarinos russos treinados que fugiam da fome e da agitação que se seguiu à revolução bolchevique.
 Estes bailarinos trouxeram muitas das inovações coreográficas e estilísticas que tinha florescido com os czares de volta ao seu lugar de origem.
No século XX, o balé continuou a se desenvolver e teve uma forte influência sobre a dança de concerto. 
Por exemplo, nos Estados Unidos, o coreógrafo George Balanchine desenvolveu o que hoje é conhecido como balé neoclássico. 
Os desenvolvimentos posteriores mais conhecidos incluem balé contemporâneo e balé pós-estrutural, visto no trabalho de William Forsythe, na Alemanha.
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Balé Clássico
O balé clássico é o mais metódico dentre todos os estilos de balé e também é o que mais adere às técnicas de balé tradicionais.
 Existem algumas variações em relação à área de origem deste gênero, entre elas, o balé russo, francês, italiano e dinamarquês. 
Entretanto, nos últimos dois séculos, a maioria dos fundamentos do balé é baseada nos ensinamentos de Blasis.
Os estilos mais conhecidos de balé são o método russo, o método italiano, o método dinamarquês, o método Balanchine ou método New York City Ballet e os métodos Royal Academy of Dance e Royal Ballet School, derivados do método Cecchetti.
As primeiras sapatilhas de balé tinham as pontas terrivelmente pesadas para permitir que a bailarina ficasse na ponta dos pés facilmente e aparentasse leveza.
 Mais tarde ela foi convertida na atual constituição, onde uma “caixa” abriga a ponta dos pés da bailarina e lhe dá suporte para manter o equilíbrio.
O balé clássico segue algumas regras, entre elas uma posição chamada "plié", utilizada em quase todos os exercícios. 
Além disso, nesta modalidade, alinhamento, postura e posicionamento são vitais.
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Ficheiro:Wiener Staatsoper Schwanensee Szene Akt4.jpg
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Cena do Lago dos Cisnes, Vienna State Opera, 2004
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Balé Neoclássico
O balé neoclássico é um estilo de balé que usa o vocabulário do balé clássico, mas é menos rígido. 
Os dançarinos se submetem a ritmos mais extremos e realizam os passos em uma forma mais técnicas. 
O espaçamento neste gênero de balé é mais moderno ou complexo do que no balé clássico. 
Embora a organização no balé neoclássico seja mais variada, é a ênfase na estrutura que o caracteriza.
Tim Scholl, autor do livro From Petipa to Balanchine, considera o balé “Apollo”, de George Balanchine, apresentado em 1928, como o primeiro balé neoclássico.
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Balé Contemporâneo
O balé contemporâneo é uma forma de dança influenciada pelo balé clássico e pela dança moderna. 
Utiliza a técnica e o trabalho nas pontas dos pés vindos do balé clássico. 
Este tipo de dança permite uma maior amplitude de movimentos que não são comuns nas escolas tradicionais de balé.
 Muitos de seus conceitos vêm de ideias e inovações ocorridas na dança moderna do século XX.
George Balanchine é frequentemente considerado como tendo sido o pioneiro do balé contemporâneo, através do desenvolvimento do balé neoclássico.
 O balé neoclássico é importante para a evolução do corpo humano .
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Ficheiro:Three Grces -Charles Challon.JPG
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The Three Graces: embodiment of the Romantic ballet, litografia de de Chalon, circa 1840.
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Balé romântico
O Balé Romântico é definido inicialmente como um balé mais suave e com conotação romantica, um movimento ligado a arte e literatura dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Balé.
Esse tipo de dança tornou-se notório na época devido o movimento literários romântico que acontecia em boa parte da Europa na primeira metade do século XIV. 
Os balés que seguem a linha do romântico pregam a magia e a delicadeza. 
Nesses ballets se usavam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. 
São geralmente floridas lembrando moças do campo.
Alguns exemplos de Balé românticos:
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la fille mal gardie
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la sylphides
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Ficheiro:AnnaPavlovaAsGiselle.jpg
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Romântico tutu
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Tutu (balé)
Um tutu (pronuncia-se "titi" ou too-too) é uma parte do vestuário do balé, são roupas usadas pelas bailarinas. Quando apareceu, em 1820, não foi referenciado como um tutu. 
Esse nome foi dado a partir de 1881.
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História
Em 1832 Marie Taglioni imortalizou esse tipo de roupa: tratava-se de um corpete apertado e uma saia de várias camadas, que se alonga quase até o tornozelo, também chamado Tutu Romântico, e quando é curto chama-se Tutu Italiano.
Desde a primeira apresentação da peça "As Sílfides" esta vestimenta passou a ser a norma de excelência dos bailarinos.
Mais tarde, o Tutu Romântico, branco e longo, marcado por bailarinos em "Giselle", "Las Bayaderas", passou a ser utilizado como padrão.
O Tutu Romântico, ou Italiano, é uma sobreposição de saias curtas e rígidas, em forma de pétalas ao redor do quadril do bailarino e deixando expostas as pernas, geralmente é um conjunto de saiotes brancos, embora haja uma variedade colorida e brilhante.
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Ficheiro:Colourful ballet tutu.jpg
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Tutu ao italiano
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Manufatura tutu
Os tecidos utilizados a partir do século XIX são brancos, brancos ou ouvidos.
 Elas são leves, transparentes, magro, de vapor e deixar a luz.
O tutu pode ser feito com os tecidos seguintes:
Gaze
Musselina
Organza
Tarlatana
Tul
Nylon
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Ficheiro:Spitzenschuhe neu.jpg
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Sapatilhas de Balé
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Tamara Capeller
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Balé no Brasil
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O balé no Brasil, às vezes dito balé brasileiro, refere-se ao balé produzido e encenado em território brasileiro e sua história no país. 
Acredita-se que o primeiro balé feito no Brasil foi dirigido por Lacombe e apresentado no Real Teatro de São João, Rio de Janeiro, em 1813.
 Um século depois, a atuação da companhia de Diaghilev (com Nijinski, Massine, Tamara Karsavina e Lidia Lepokova), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, seguida da visita da Companhia de Ana Pavlova, deu início a um permanente interesse pelo balé no Brasil.
A escola de dança do Teatro Municipal foi fundada em 1927 por Maria Oleneva, e ali se formaram Madeleine Rosay, Leda Yuqui, Berta Rosanova, Carlos Leite, Marília Gremo e outros. 
Foram criados outros corpos de baile por Vaslav Veltcheck em São Paulo, onde avultam os nomes dos bailarinos Alexander Yolas, Juliana Yanakieva e Yuco Lindberg; por Aurélio Milloss, denominado balé do IV Centenário, com Raul Severo, Edith Pudelko e Addy Ador; por Carlos Leite e Sansão Castelo Branco, denominado Balé da Juventude, em que surgem Tamara Capeller e Ilma Lemos Cunha; e por Tatiana Leskova, Nina Verchinina, Dalal Achcar, com o Balé do Rio de Janeiro.
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Ana Botafogo
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Entre os bailarinos brasileiros da modernidade, cumpre citar Davi Dupré, Aldo Lotufo, Marcia Haydée, Beatriz Consuelo, Sandra Dicken, Dennis Gray, Alice Colino, Ana Botafogo, e Noêmia Wainer. 
Quantos aos compositores que contribuíram com partituras originais, temos Villa-Lobos, Lorenzo Fernande, Luís Cosme, Alberto Nepomuceno, Heckel Tavares, Cláudio Santoro.
Na cenografia, destacam-se os nomes de Di Cavalcanti, Burle Marx, Nilson Pena, Belá Pais Leme, Darci Penteado e Fernando Pamplona. 
Outros autores, e até poetas, como Manuel Bandeira e Vinicius de Moraes, apesar de não serem associados ao balé, em determinado momento contribuíram com libretos em português. 
As obras mais estimadas do balé brasileiro são Uirapuru, Zuimaalúti, O Garatuja, O Descobrimento do Brasil, Maracatu de Chico Rei e Salamanca do Jarau.
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Fonte de Pesquisa:
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