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domingo, 17 de abril de 2011

A Lenda da Flor-de-Lótus

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Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra..
Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. 
É verdade - disse o ar.
 - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade.
 - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. 
Eu faço o mesmo. 
- Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço.
 - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas.
 É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma.
 Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. 
Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. 
Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. 
Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. 
E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem.
 Ah! como ele era ingrato. 
Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. 
Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. 
Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. 
Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. 
Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. 
Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: 
- E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela?
 - A idéia pareceu digna de experiência. 
Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. 
- Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. 
- Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. 
- Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. 
Dito e feito. 
Os quatro irmãos começaram a sua obra. 
Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. 
O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. 
Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. 
Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. 
Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".
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Todos os créditos do texto ao Portal da Índia
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Flor-de-Lótus =Nelumbo Nucifera

Ficheiro:Nelumbo nucifera-Kyoto.jpg
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Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida vulgarmente como lótus ou flor-de-lótus. 
Apesar disto, esta planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão classificados a maioria dos lótus, fazendo parte da família Nelumbonaceae (Proteales).
Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos de água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade.
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Ficheiro:Nelumbo nucifera-beijing.JPG
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 É enraizada no fundo lodoso por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho de água por longos pecíolos.
 Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas. 
É conhecida pela longevidade das suas sementes, que podem germinar após 30 séculos.
Este lótus é cultivado como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo.
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Ficheiro:JaRenkonLotus11R.jpg
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Fatias de raiz de lótus cozidas, ingrediente de diversas receitas de culinária oriental.
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Uso Culinário
As flores, as sementes, as folhas novas, e as "raízes" (rizomas) desta espécie de lotus são comestíveis.
Na Asia, suas pétalas são empregadas como enfeites, enquanto suas largas folhas são utilizadas para embrulhar comida.
O rizoma desta espécie de lótus é chamado de "ǒu" (藕) em Chinês, de "bhe" em algumas regiões da Índia e Paquistão, e de "renkon" (レンコン,蓮根 [1]) em Japonês). 
São ingredientes vegetais de uso comum em sopas e frituras.
Pétalas, folhas, e rizomas podem também ser comidos crus, mas assim há risco de transmissão de parasitas (e.g. Fasciolopsis buski), portanto é recomendado que sejam cozidas antes de serem consumidas.
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Ficheiro:Sivakempfort.jpg
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Meditação em postura de lótus
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Simbolismo Religioso
Sua simbologia é uma de suas virtudes mais apreciadas: é associada à pureza e ao renascimento. 
Uma das flores mais belas nasce em meio à lama, inspirando um caminho de purificação e de transcendência em relação a tudo que é considerado impuro no mundo.
Segundo o Budismo, Buda é simbolizado em estátuas sobre uma flor de lótus justamente com essa idéia citada acima sobre a transcendência do mundo comum (a lama, o lodo), a iluminação perante a confusão mental (dualidade da mente).
"Flor de lótus" também é o nome de uma postura de meditação onde o praticante se senta com as pernas cruzadas e as plantas dos pés voltadas para cima.
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Ficheiro:Nelumbo nucifera nucifea0.jpg
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Botão em Formação
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Ficheiro:Nelumbo nucifera3.jpg
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Botão Florescendo
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Ficheiro:Lotus Nelumbo nucifera Blossom 1800px.jpg
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Botão se Abrindo
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Ficheiro:Nelumbo nucifera nucifera2.jpg
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Semente sem as Pétalas
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Ficheiro:Lotus Nelumbo nucifera Seed Head Water 1800px.jpg
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Sementes
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Ficheiro:Lotus Nelumbo nucifera Seed Head 2500px.jpg
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"Cabeça" com sementes mais desenvolvida
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Ficheiro:Lotus Nelumbo nucifera Blossoms 3264px.jpg
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Sementes secas juntas a um botão florescendo
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Flor Aberta
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Frase para Meditação:
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"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. 
Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele
esteja sujo por completo."
(Mahatma Ghandi)
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Fonte de Pesquisa:
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Flor de lótus
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