Rainha da Polônia
Anna Jagiellon (em polaco: Anna Jagiellonka, em lituano: Ona Jogailaitė; 1523–1596) foi rainha da Polônia de 1575 a 1586. Ela era filha do rei da Polônia, Rei Sigismundo I o Velho, e esposa de Estêvão Báthory da Polônia. Ela foi eleita, junto com seu noivo, Báthory, como co-regente na segunda Eleição da Comunidade Polaco-Lituana. Anna foi o último membro da dinastia Jagiellon.
Títulos Reais
Títulos Reais, em Latim: "Anna Dei gratia Infans Regni Poloniae."
Tradução em português: "Anna, Pela Graça de Deus, Infanta do Reino da Polônia."
Gravura de Dominicus Custos.
Biografia
Anna nasceu em 1523, filha do Rei Jagiellon, Sigismundo I o Velho e sua esposa Bona Sforza. Sua juventude foi bastante comum. Ela bordou roupas de igreja, esteve envolvida em trabalhos de caridade, e executava suas obrigações como uma princesa. Anna abriu mão de seu pretendente, o Rei da Suécia em favor de sua irmã Katherine. Anna permaneceu solteira até a idade de vinte e dois anos. Os anos ao lado de sua dominadora mão a ensinaram não apenas paciência e serenidade, mas também a convicção de que uma mulher poderia ser tão boa monarca quanto um homem.
Em 1572, seu irmão Sigismundo II Augusto morreu, deixando os tronos da polônia e Lituânia vagos. Em 1572 Jean Montluc, da Bispo da Diocese de Valência, ofereceu o príncipe francês Henry, futuro Henrique III da França aos eleitores da Comunidade Polaco-Lituana como o novo Rei . Montluc prometeu aos eleitores que Henrique se casaria com Anna, "para manter a tradição dinástica". Infelizmente para Anna, após Henrique ter sido eleito como o primeiro monarca na Comunidade Polaco-Lituana, ele quebou sua promessa e nunca se casou.Em Junho de 1574 Henrique fugiu da Polônia para assumir suas novas responsabilidades como Rei da França e por volta de maio de 1575 o Parlamento da Comunidade removeu-o como seu monarca.
Casamento com Estevão Báthory
No Outono de 1575 um novo candidato foi oferecido aos eleitores da Comunidade, Stefan Batory, Príncipe da Transilvania. Estevão concordou com a condição de se casar com Anna Jagiellon, e a cumpriu. Em 15 de Dezembro de 1575, próximo a Vasróvia, Anna junto com Stefan Batory, seu noivo, foram eleitos como co-regentes na segunda eleição da Comunidade Polaco-Lituana com o duplo título de Rei da Polônia e Grão-Duque da Lituânia A coroação ocorreu em Cracóvia em 1 de Maio de 1576.
Cruz no colar de Anna Jagiellon
Com a morte de seu marido em 1586, ela teve uma última oportunidade de influenciar os tronos da Comunidade. Ela ofereceu aos eleitores, Sigismundo III Vasa, o único filho de sua irmã mais nova, Catherine Jagellion da Polônia, Rainha da Suécia. Com a ajuda de Anna, ele ganhou os tronos da Comunidade Polaco-Lituana como o terceiro monarca eleito.
Anna Morreu, durante o reinado do sobrinho Sigsmund, em seu próprio país, onde ela nasceu e viveu, em 9 de Setembro de 1596.
A Capela de Sigmund na Catedral de Wawel; o telhado foi dourado por sua ordem
Ela foi o último dos Jagiellons.
Varsóvia foi a a residência principal de Anna, antes de se se tornar a capital, e ela embelezou a cidade com novas construções e várias edificações, muitas das quais ainda hoje existem. Ela também financiou diversos monumentos tumulares célebres na Catedral de Wawel, incluindo o monumento de seu irmão, o Rei Sigmund Augusto, seu próprio monumento na capela de Sigmund(ambos entre 1574–1575), e o de seu marido Stefan Batory na Capela da Abençoada Virgen Maria (1586, Santi Gucci) bem como a tumba de sua mãe,Bona Sforza na Basílica di San Nicola em Bari (1593). Em 1586 (dez anos após ter sido pintado) ela ordenou que um retrato dela nos trajes da coroação fossem colocados na Capela de Sigmund.
Adorei a história dessa Rainha, de uma simplicidade e com muita força, destaca-se muitos pontos em seu reinado:
Achei admirável a forma dela abrir mão do noivo para a irmã, a forma que destacam a paciência e a serenidade dela Reinando num País que na época com certeza não era fácil para as mulheres.
Entendo a paciência e a serenidade, muitas de nós já deve ter perdido alguma coisa na vida,devido não termos essas qualidades.
A forma que ela se dedicava pelo Reino, por ser Rainha não deixou de ser Humana, linda História, vejo que para estar e viver com o poder tem que se ter essas qualidades!
Bela Mulher, Bela história que com certeza irá nos proporcionar boas reflexões!
Viva a Paciência e a Serenidade!
(Cacau)
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