sábado, 28 de janeiro de 2012

Banhistas na Grenouillière (Claude Monet)

Ficheiro:Claude Monet La Grenouillére.jpg
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Banhistas na Grenouillière
Claude Monet, 1869
National Gallery of London, Londres
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A saudade eu mato; a lembrança eu guardo; a tristeza eu supero;
A alegria eu conservo; Já as pessoas iguais a você eu nunca esqueço.
(Rosa Maria)
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Banhistas na Grenouillière (fr: Bain à la Grenouillère) é um célebre óleo sobre tela do impressionista francês Claude-Oscar Monet, datado do Verão de 1869.
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História
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Este quadro foi pintado por Claude Monet no Verão de 1869, aquando da sua estadia em Bougival.
No Verão de 1869, Monet e a sua esposa e filho fixaram-se no local, perto de La Grenouillère. Trabalhando lado a lado com Pierre-Auguste Renoir, Monet pintou preferencialmente este tipo de cenas pouco quotidianas, mas muito populares na sociedade parisiense.
Hoje, a tela encontra-se na National Gallery of London, em Londres, no Reino Unido.
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O tema
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O tema principal da pintura são os banhistas no Sena, em Bougival. Entretanto, Monet fez também referência a outros elementos.
Esta pintura reflete o gosto popular pelos passeios de barco e pelos banhos de rio e faz elegante referência aos conhecidos cafés-fluviais do rio Sena. Todavia, a cena representada passa-se, não em Paris mas sim nos seus arredores, mais precisamente em Bougival, local muito popular entre os impressionistas da França e muito retratado pelos mesmos.
Monet,anos antes de 1869, havia sido aluno de Eugène Boudin e até foi este que o aconselhou na pintura fora do atelier. Certo dia, Boudin referiu que a pintura ao ar livre, sem paredes por perto, nos dava uma liberdade estupenda e, enquanto num atelier o pintor tem tendência a modificar ecleticamente as suas obras, de forma a que estas se tornem mais prudentes e prodigiosas entre a sociedade, na pintura ao ar livre o pintor ganha liberdade e não faz senão aquilo que vê na sua frente, perante os seus olhos.
Monet começou a seguir este conselho e começou a pintar fora do atelier. A partir daí, a sua obra aparece magnânima e revitalizada, fresca e pintada directamente sem detalhes substanciais que faria se pintásse num atelier. Este quadro, porém, vai ainda mais além disso e, tal somente se consegue na perfeição em telas de grandes tamanhos.
Esta é sem dúvida uma das melhores e mais excepcionais obras de Claude Monet e há que fazer ainda referência à exímia paleta de cores e a um particular interessante: mediante a longividade do elemento pintado, maior é a sua disturção, ou seja, enquanto nos barcos atracados na margem do Sena são visíveis até alguns pormenores e o cascos têm-se detalhados, as pessoas que passam na ponte e, melhor exemplo, as árvores e os banhistas no fundo da composição, surgem quase «deformados», distorcidos, sem o mínimo detalhe.
As cores da água e os efeitos luminosos nesta foram por Monet excelentemente retratados, o que mostra a sua extrema maturidade e experiência a nível da cor e o seu conhecimento sobre esta.
É por estes factos que Claude Monet é considerado o melhor dos impressionistas, e nem o seu antigo mestre, Boudin, conseguiu ir tão longe no estudo dos elementos da pintura.
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Fonte de Pesquisa:
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Quantas vezes eu estive cara a cara com a pior metade; A lembrança no espelho, a esperança na outra margem, Quantas vezes a gente sobrevive na falta de algo melhor, Nunca me faltou coragem...
Tenho vivido um dia por semana, sem passado nem fututo, eu vivo um dia de cada vez...
(Engenheiros do Hawaii - Surfando Karmas e DNA.)
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Claude Monet La Grenouillére.jpg

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