sábado, 5 de fevereiro de 2011

Avareza

Ficheiro:Avareza dante.jpg
Os avarentos. Dante conversa com o papa Adriano V (Divina Comédia, Purgatório, Canto XIX) - gravura de Gustave Doré, século 19.
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"O avarento gostaria que o sol fosse de ouro para poder amoedá-lo."
(Francisco de Quevedo)
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É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano.
 É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.
Na concepção cristã, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus.
 Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse deus.
Avareza, no cristianismo, é sinônimo de ganância, ou seja, é a vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Mais caracteristicamente é um desejo descontrolado, uma cobiça de bens materiais e dinheiro, ganância.
 Mas existe também avareza por informação ou por indíviduos, por exemplo.
Para o avaro, os bens materiais deixam de ser um meio para aquisição de bens e serviços e para a satisfação das necessidades, mas um fim em si.
A avareza opõe-se à virtude da generosidade.
Ainda de acordo com a definição usual, valores imateriais como a inteligência, cultura, arte, beleza e amor não existem para o avarento, pois tais elementos são abstratos e não podem ser convertidos em dinheiro.
O avarento renega aos próprios desejos e necessidades para ter apenas uma possibilidade de gozar do fato de poder possuir um pouco mais de dinheiro em suas economias.
"Há homens nascidos para possuir e que sabem vivificar tudo o que possuem. 
Outros não o sabem; a sua riqueza falta graça; parece um compromisso firmado com seu caráter.
 Dir-se-ia que roubam os próprios dividendos. 
Deveriam possuir aqueles que sabem administrar, não os que acumulam e dissimulam, não aqueles que quanto mais possuem, mais mendicantes se mostram, porém aqueles cuja atividade dá trabalho a maior número, abre caminho para todos". 
(Ralph Waldo Emerson, A conduta para vida, p. 71).
Fonte de pesquisa e estudo:
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"A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda."
 Provérbios 11, 24.
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Olá,bem fizemos um estudo sobre a avareza, vale lembrar que é um estudo e que cabe a nós o discernimento do que é o bem ou o mal,não cabe a nós apontamentos.
Então vamos trocar idéias.
Me diga você alguma vez foi avarento?
Mas me fale sobre você e não alguém que você conheça.
Vale lembrar que antes de olhar o nosso próximo, devemos antes olhar para dentro de nós mesmos.
Estamos aqui para aprendermos juntos.
Posso falar por mim, eu até hoje não fui avarenta, nem quando tinha dinheiro..
Dinheiro para mim é um complemento e não dita minha vida e nem meus valores.
Cabe a mim mandar nele e não ele ter autoridade sobre mim.
Bens materiais para mim é para meu uso e não para eu achar que sou alguém por causa deles, posso ter muito, mas não ter conteúdo nenhum, mas também posso não ter nada e mesmo assim ser um avarento,então cabe lembrar que tudo é relativo,precisa-se olhar muito para dentro de si,para podermos nos avaliar.
Isso não quer dizer ,que não posso adquirir bens na vida, quer dizer que eu não posso deixar que eles façam-se regras em minha vida.
No meu modo de pensar,existe valores maiores a serem conquistados, mas que se eu tiver discernimento não me deixarei dominar pelos bens ou pelo dinheiro que eu possuir.
Bem agora você já sabe como penso,então deixe seu comentário para juntos trocarmos experiências.
(Cacau)

6 comentários:

  1. Pois é por ser avarento, mesquinho, doente, que aquele pustula está tirando tudo, inclusive minha filha. Otima materia. Eu me lembrei justamente daquele psicopata social.

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  2. Avarento???? Bem, eu acho que em certos momentos se confunde quem é controlado com avareza, acho que existe alguma diferença entre você estabelecer metas, ter um apego saudável em algo que possa lhe dar alguma tranquilidade ...

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  3. Cacau:
    Já fui sim avarenta. Em outra vida. rsrs
    Tive uma visão de uma vida em que era um agiota avarento e desumano. Horrível.
    Na vida atual sou equilibrada, pois não sou gastadora também.
    Se existissem menos avarentos haveria menos gente passando fome no mundo.
    beijão

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  4. Uma boa mensagem, para uma boa reflexão.
    O avarento não dá nem a ele mesmo.
    Não sou, nem nunca fui avarenta, pelo contrário, gosto muito de dar, não tem que ser nada valioso, só um mimo...
    Tenho horror a gente avarenta... avarenta de dinheiro, da sua cultura, dos seus conhecimentos, gente que não partilha nada.
    Abs

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  5. Que Post Fantástico!
    Amiga CLAUDIA:
    O artigo sobre a avareza, simplesmente é um pequeno tratado compacto, portanto, sublime e incontestável.
    No que diz respeito a minha pessoa. Confesso que, ainda não enveredei por esse caminho. Todas as coisas que Deus me deu e ainda tenho entraram em minha vida de forma natural, e, se no amanha eu as não possuir mais, paciência. Quando eu partir eu não vou levar nada mesmo. E depois, eu não preciso de muito para viver de forma decente e honrada.
    Parabenizo-a por mais um magnífico Post!
    Abraços fraternos,
    LISON COSTA.

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  6. Eu conheço um avarento de sentimento!
    Tem um único filho, e não é capaz de oferecer um pouco de amor, nem sequer um bom dia.

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Obrigado por sua linda presença e seu comentário.

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