sábado, 13 de novembro de 2010

Câncer do Colo do Útero

Câncer do colo do útero
Fatores de Risco
Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo (diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados), à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento da neoplasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero.
Estratégias de Prevenção
A prevenção primária do câncer do colo do útero pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual. A prática do sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento de lesões precursoras e do câncer.
A principal estratégia utilizada para detecção precoce da lesão precursora e diagnóstico precoce do câncer (prevenção secundária) no Brasil é através da realização do exame preventivo do câncer do colo do útero (conhecido popularmente como exame de Papanicolaou). O exame pode ser realizado nos postos ou unidades de saúde que tenham profissionais da saúde capacitados para realizá-los.
É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. O INCA tem realizado diversas campanhas educativas, voltadas para a população e para os profissionais da saúde, para incentivar o exame preventivo.
O exame preventivo
O exame preventivo do câncer do colo do útero (exame de Papanicolaou) consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice).

Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.

Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.

A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado.
Quem e quando fazer o exame preventivo
Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.

Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.

Se o exame acusou: 
• Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, é necessário fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se já houver um resultado negativo no ano anterior, o exame preventivo deverá ser feito daqui a 3 anos;
• Alteração (NIC I): repetir o exame daqui a 6 meses;
• outras alterações (NIC II e NIC III): o médico deverá decidir a melhor conduta. Será necessário fazer novos exames, como a colposcopia;
• infecção pelo HPV: o exame deverá ser repetido daqui a 6 meses; 
• amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Repetir o exame logo que for possível.

Independente desses resultados, é possível que a mulher possa ter alguma outra infecção que será tratada, devendo seguir o tratamento corretamente. Muitas vezes é preciso que o seu parceiro também receba tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde. 
Vacinação
Recentemente foi liberada uma vacina para o HPV. No momento está em estudo no Ministério da Saúde o uso pelo SUS. É importante enfatizar que esta vacina não protege contra todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas. Saiba mais sobre HPV.
Sintomas
Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.
Tratamento
O tratamento adequado para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.
Proteção com Camisinha Masculina
Usar camisinha significa evitar as doenças transmitidas sexualmente, o câncer do colo do útero e uma gravidez fora de hora.
Você sabe usar a camisinha masculina? 
• A camisinha deve ser colocada antes de qualquer penetração e com o pênis ereto (duro). (Figura 1)
• Para colocar a camisinha, deve-se apertar com cuidado a pontinha da camisinha (espaço para o esperma), colocá-la sobre o pênis e desenrolá-la pouco a pouco, até chegar à base do pênis. Isso evita que se formem bolhas de ar que provocam o rompimento da camisinha. (Figuras 2, 3 e 4).
• Depois que o parceiro gozar, ele deve retirar o pênis enquanto ele ainda está duro. Quando o pênis começa a amolecer, a camisinha fica frouxa e o esperma pode derramar.
• Retire a camisinha com cuidado, não deixando que o esperma seja derramado.
• Depois da retirada, dê um nó e jogue fora.

Proteção com Camisinha Feminina
Você conhece a camisinha feminina?
A camisinha feminina é um produto novo, que chegou ao Brasil há poucos anos. Ela é pouco conhecida, e são ainda poucos os serviços de saúde que têm essa camisinha. Veja como colocá-la:

• Dobre o anel interno. (Figura 1)
• Introduza a camisinha feminina na vagina e empurre tão fundo quanto possível. (Figura 2)
• Verifique se ela está bem acomodada. (Figura 3)
• O anel externo fica para fora. Essa sobra é importante para garantir a segurança da camisinha pois, durante a relação, pênis e vagina aumentam de tamanho e a camisinha se ajusta melhor. (Figura 4)
• Depois de ser usada ela deve ser jogada fora. 

Cuidados:
• Observe se a embalagem não está furada.
• Verifique a data de validade.
• A camisinha feminina não pode ser usada com a masculina, porque uma camisinha roçando na outra aumenta o risco de haver rompimento.
Mulheres aqui estão as informações para se prevenir do Câncer do colo do útero!
Essa é a melhor forma de mostrarmos que nós nos amamos e nos queremos bem!
Pois não basta amar o outro, primeiro temos que nos amar
inteiramente!
Por isse se cuide, se previna!
Você é importante!
(Cacau)
Fonte de pesquisa:




Útero é vida!

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